quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Mal Necessário?

Dureza esse negócio de trocar de carro!

Quando não se tem tempo ou vocação para vender carros, então não se pode reclamar de ter que se submeter a um ”comerciante de veículos de confiança” – se é que existe algum!!!

Estranhamente, só nós é que não sabemos o valor do nosso carro. É como se atribuíssemos a ele um valor maior porque agregamos o coeficiente emocional. No entanto, se o negócio é uma necessidade, o que se há de fazer? Afinal, o automóvel é um objeto de consumo que precisa ser renovado periodicamente.

Lembro-me que certa vez fui a uma “feirinha” de automóveis que acontecia aos domingos perto de casa. Fui todo cheio de culpa por não oferecer um carro em melhor estado do que aquele que eu precisava vender. E chegando lá vi tantos carros piores do que o meu que até tive dúvidas se os seus donos iriam conseguir vender aquilo para alguém... Será que alguém compraria aquelas latas-velhas?

Cheio de cuidados, perguntei a um dos vendedores:

- Será que você vai encontrar alguém pra comprar o seu carro?

Ele me olhou com curiosidade e determinação, decretando:

- Tem comprador pra todo tipo de carro!

E ele tinha razão. Conseguiu vender um Corcel caindo aos pedaços e eu não consegui vender meu Fusquinha bonitinho...

Neste mês decidi trocar de carro. Obtive informações que não são do meu dia-a-dia. Tabela Fipe, mercado, anúncios na internet e tudo o mais. Tinha comprado meu carro por 43. Na época era o preço, um pouco acima, “devido ao bom estado de conservação”, segundo informou o vendedor. Nesse entretempo teve variações no mercado, mudanças nos modelos de veículos, uso do carro com o respectivo aumento da quilometragem, crise mundial, redução do IPI e tudo o mais. Consequências? Meu carro ficou valendo só 27. E pra comerciante aceitar em negócios, só 24. Onde isso iria parar?

Fui à busca. Perdi muito tempo, gastei muita gasolina, fiz viagens de inspeção e nada de achar o carro que eu queria...

Por fim encontrei um. Fiz propostas, fiz birra e tudo mais, reclamei de taxas, tarifas, briguei, com os números – que nunca batem - mas não adiantou nada: Acabei comprando assim mesmo! Afinal meu carro estava sub valorizado pelos diversos fatores já citados e o que eu encontrei e consegui comprar está um pouco mais caro, “devido ao bom estado de conservação”, segundo informou o vendedor...! Vejam só! Algumas coisas não mudaram!

Agora sossego mais alguns anos.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Um passeio pela mata e o aquário do meu neto.

Fiquei alguns dias sem passear pelo Parque Linear do Ribeirão das Pedras.

Ontem retomei o percurso e fui de casa até a rodovia D. Pedro. Notei que aqueles trechos que relatei anteriormente como passíveis de erosão já estão com esse processo bem adiantado, tornando perigoso o trânsito de pedestres e bicicletas.

Algumas árvores não resistiram e caíram, inclusive obstruindo parcialmente o caminho. Há buracos enormes que podem provocar mais deslizamentos. Tudo isso sem contar a falta de manutenção da trilha, que está sendo retomada pela mata.

Hoje, ao limpar o pequeno aquário do meu neto, resolvi trazer para os peixinhos um pouco da água da nascente do ribeirão. Resolvi também trazer uma plantinha parecida com agrião, que dá em brejos, e colocar um raminho no aquário.

Foi uma aventura e tanto o ato de procurar o tal raminho numa margem acessível do pequeno córrego. Fui de bicicleta até aquele lago artificial já relatado em outras intervenções e quase fiquei por lá mesmo, já que afundava um pouco a cada pedalada e depois a cada passo tentando voltar... Confesso que fiquei com um certo receio de cair no brejo.

Mas os peixinhos agradeceram.